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domingo, 27 de junho de 2010

Batuque Bobo

Afoito-me a vagar canto de cadeado,
Que o passado lembra,
O presente atenta
E o futuro encadeia,
Íris aumenta, mas,
Se por uma sorte do azar
me cruzo com seus pés,
Meu pessimismo me falha,
falta, dá até pra sentir no ar,
o aprazível aroma de estar,
amar.

domingo, 13 de junho de 2010

O último parágrafo

O tempo escorre pelas mãos,
as verdades se petrificam,
Desejos se contraem e o que se
tem cabe na longitude dos olhos.
Poesia vista, retrato em preto e branco,
cansaço não batido, progressão que
sufocou sem nada, nada mais.
O tempo escorre pelas mãos,
as mentiras bobas são piadas do
futuro, serão chamadas de aprendizes,
e a tinta que eu usava, venceu.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Caipira pira, Caipora

Do lado de uma fumaça que não muito me agrada,
uma irmã insana inocentemente, lapidada
mas ainda confusa, só que tenta suprir
qualquer rumo que minha palavra há de tomar, sumir.
Com ela, conversa tola nas manhãs, papo cabeça nas
noites em pé, sentadas no areal vendo o tempo pausar
na cheia que seduz todos os sensíveis, sábios.
Ciente de meus mais lacrados segredos, Companhia
para as tardes de risos lacrimejados e choros pré-sorrisos,
me faltou por um bom tempo o complemento que me faltava,
mas desde a mesa farta de pratos limpos, que o perdão e
a vontade selaram a eternidade para mim e para ela.