Eu poderia estar procurando, mas não.
Cavando, afastando a terra, debulhando o trigo, mas não.
Eu estava ali, parada, sem pretensão alguma.
Só havia um alto-falante na minha frente,
Mas pelo macro se via algo borrado atrás, o que seria?
Você lá:sinuca e música.
Longe de mim, perto só do meu olhar.
Mas e agora ... que sacolejo é esse?
Você me rouba os minutos do dia para pensar como foi ontem, nós ...
Show, multidão, som, álcool, areia, e o que me importa? Dois braços, apenas.
Dois braços, os seus.
Proteção divina, forte e pura.
Cheiro do cangaço, carinho de moço prendado e ombro dado aos blás.
Papo cabeça-coração, disse tudo de mim para você e o versa foi justo comigo.
Eu não quero contar os dias.
Não quero pensar como seria se tivéssemos contado até dez.
É estupidamente bom sentir.
Mãos dadas, rumo.
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