Cruzo o fim do habitat.
Calcanhar na calçada
e os olhos voltados à vizinhança.
Antonomásia: cadeira de balanço pelo monte de pedras britas.
É triste sentir que o sopro do vento não mais desvia-se
Pelo movimento da cadeira de balanço que ia, vinha... Parou.
Estranho é escutar um som de cordas num recanto e não ser,
De forma alguma,
do estímulo pioneiro das crias da rua.
Ele teimou por tanta DÓ,
deu RÉ à morte.
Me farão falta os
bons dias, principalmente os dos F ins das tardes.
Porém, será n’outro
lar que um dia iremos SOLar e sorrir dos calos secos nos dedos. LÁ.
Si ga a luz que o pós Deus dará.
Eternidade é o alívio da tua dor.
As cores voltarão aos teus olhos
E os teus passos não terão bengalas de apoio de carne e osso.
Serão só nuvens,
Serão só anjos,
Serás.
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