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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

ViolonCÉUlo


Cruzo o fim do habitat.
Calcanhar na calçada e os olhos voltados à vizinhança.
Antonomásia: cadeira de balanço pelo monte de pedras britas.
É triste sentir que o sopro do vento não mais desvia-se
Pelo movimento da cadeira de balanço que ia, vinha... Parou.
Estranho é escutar um som de cordas num recanto e não ser,
De forma  alguma, do estímulo pioneiro das crias da rua.
Ele teimou por tanta , deu  à morte.
Me farão falta os bons dias, principalmente os dos ins das tardes.
Porém, será n’outro lar que um dia iremos SOLar e sorrir dos calos secos nos dedos. LÁ.
Si ga a luz que o pós Deus dará. 
Eternidade é o alívio da tua dor.
As cores voltarão aos teus olhos
E os teus passos não terão bengalas de apoio de carne e osso.
Serão só nuvens,
Serão só anjos,
Serás.

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