Eu tenho pena da tua imensa loucura.
Pena da tua capacidade hipócrita , fingir que nada te importa.
Tenho compaixão da tua carência,
E de tudo que você pinta para suprí-la.
Tenho pena do amanhã que te reserva,
Do vazio que tu tentas preencher agora.
Tenho pena dos teus vícios, da tua maldade amadora,
E do teu olhar insinuante de vingança.
Guardo suaves penas de ti.
E sei que, um dia quando eu for uma despenada,
A gente vai sentar os nossos quadris na minha roda de cimento,
E eu vou poder te falar o quanto você evoluiu.
Tenha ódio por mim que eu guardo a esperança da tua evolução.
Até lá.
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